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O professor palestiniano que foi a Auschwitz e perdeu o emprego

Uma visita ao campo onde Hitler praticou a “Solução Final” forçou o académico Mohammed Daoudi a abandonar as suas funções na Universidade de al-Quds, em Jerusalém Leste. Ele não se arrepende. Os seus alunos também não. “Sentimos simpatia pelas vítimas [dos nazis] mas rejeitamos que o Holocausto seja usado para justificar a ocupação israelita.”

Em Março deste ano, Mohammed S. Dajani Daoudi partiu com um grupo de 27 estudantes palestinianos para uma visita inédita a Auschwitz.

Queria dar a conhecer o “principal símbolo do Holocausto”: uma rede de campos de concentração e extermínio, controlados pelos nazis na Polónia, onde 1,1 milhões de prisioneiros foram mortos entre 1941 e 1945– 90% dos quais judeus.

Ainda a viagem não tinha começado e já Daoudi era acusado de “traição” nas redes sociais. No regresso a casa, à vaga de insultos juntaram-se também ameaças de morte.

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